DIÁRIO DO MERCADO 3ª feira, 07.06.2016
Ibovespa operou volátil, acompanhando mercado externo.
O Ibovespa fechou aos 50.487 pts, com leve recuo de 0,11%, passando a acumular agora -0,26% na semana, +4,16% em junho, +16,47% no ano e -4,69% em 12 meses. O mais fraco giro financeiro da Bovespa foi de R$5,08 bilhões, inferior à média de junho (até dia 6), de R$5,65 bilhões, e à média de maio, de R$6,62 bilhões.
O volume financeiro do mercado à vista findou de R$4,96 bilhões e o do Ibovespa foi de R$4,00 bilhões.
O índice doméstico abriu em baixa, mas, depois da primeira hora de negócios passou a oscilar de modo volátil e com curtas variações ao redor da estabilidade, até seu fechamento.
Sem indicadores mais significativos no dia, o mercado operou hoje à mercê da trajetória dos índices acionários de Nova York, ainda sem notícias sobre novas medidas no cenário doméstico, que também seguiu aguardando desdobramentos da operação lava a jato.
No último dado disponível, no dia 3, a bolsa registrou ingresso líquido de R$196,363 milhões, acumulando saldo negativo de R$41,244 milhões em junho, mas entrada líquida de R$11,434 bilhões em 2016.
No mercado acionário, ponderadamente, os destaques positivos foram:
ITUB4 (R$30,07; +1,62%; giro R$266 milhões);
PETR3 (R$11,13; +3,06%; giro R$145 milhões);
BBDC4 (R$24,24; +1,30%; giro R$176 milhões);
PETR4 (R$8,62; +1,89%; giro R$295 milhões);
ITSA4 (R$7,38; +1,79%; giro R$149 milhões);
VIVT4 (R$42,54; +1,26%; giro R$53 milhões);
KROT3 (R$12,85; +1,18%; giro R$142 milhões);
TIMP3 (R$7,16; +4,07%; giro R$13 milhões);
EMBR3 (R$18,93; +1,50%; giro R$31 milhões);
LREN3 (R$22,50; +1,35%; giro R$52 milhões);
CIEL3 (R$33,00; +0,55%; giro R$83 milhões);
já pelo ponderado lado negativo,
ABEV3 (R$19,09; -1,70%; giro R$242 milhões);
VALE3 (R$16,57; -1,89%; giro R$94 milhões);
BVMF3 (R$16,22; -1,34%; giro R$103 milhões);
UGPA3 (R$68,00; -1,31%; giro R$84 milhões);
BBSE3 (R$26,89; -1,75%; giro R$91 milhões);
BBAS3 (R$16,92; -1,17%; giro R$121 milhões);
CSNA3 (R$6,99; -5,41%; giro R$65 milhões);
CCRO3 (R$15,64; -1,39%; giro R$51 milhões);
KLBN11 (R$16,95; -2,02%; giro R$32 milhões);
RENT3 (R$32,34; -3,46%; giro R$33 milhões).
Na agenda doméstica (pg.2), o IGP-DI (Índice Geral de Preços ao atacado) subiu a +1,13% em maio, versus 0,36% em abril, vindo acima das expectativas dos agentes, em +0,89%. Os seus três subíndices tiveram as seguintes variações: o IPA-DI em +1,49% (+0,29% em abril) – sendo o IPA- Agrícola em +3,31% (+1,14% em abril) e o IPA-Industrial em +0,71% (-0,07% em abril); o IPC-DI em +0,64% (+0,49% em abril); e o INCC-DI em +0,08% (+0,55% em abril). O indicador passou a acumular +4,32% no ano e +11,26% em 12 meses.
Na agenda internacional, ainda repercutiu hoje as declarações de ontem da presidente do Fed, Janet Yellen. O mercado seguiu precificando que está descartada alta de juros na próxima reunião em 15 de junho e, neste momento, com chances menores também que ocorra na decisão de 27 de julho. Alguns agentes postergaram suas projeções para aumento em setembro, mas, a taxa implícita dos fed funds registra agora probabilidade superior a 50% somente para dezembro deste ano.
No mercado cambial, o dólar comercial interbancário fechou cotado a R$3,4470 (-1,26%), acumulando agora -2,21% na semana, -4,54% no mês, -12,98% no ano e +9,43% em 12 meses.
No mercado de juros futuro, as taxas curtíssimas ficaram praticamente estáveis, enquanto as demais apresentaram “ajustes finos” para cima.
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamneto do mercado na 3ª feira, 07.06.2016, elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T José Roberto dos Anjos, CNPI-P, do BB INVESTIMENTOS
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